
para corrermos pelos campos fora
para nos abraçarmos tontos da canseira
para nos abraçarmos tontos da canseira
para cantarmos à volta da fogueira
para nos deitarmos tarde, sem ter hora
para te contar todas as velhas histórias
que meu avô um dia me contou
para te deixar de presente as memórias
que trazia dentro daquilo que não sou
ficaste criança no tempo à minha espera
buscaste na noite o perfume de mim
deixaste lágrimas correr de uma quimera
nasceste no princípio do meu próprio fim
1 comentário:
Olá Robert
Pelos vistos a perda foi grande, amigo... mas a vida tem de continuar, custe o que custe... mesmo que tenha sido a perda de um filho.
Um grande abraço.
Enviar um comentário