segunda-feira, 19 de março de 2007

dia do Pai ausente


O Filho:

Pai, outro dia que passamos
tu sem mim e eu sem ti
tão distantes que nós estamos
mas estás aqui... e eu aí.

O Pai:

Eu não consigo encontrar-me
tu andas só e perdido
mas continuas a amar-me
e eu a ti... meu Filho querido.

10 comentários:

MJ disse...

Boa noite, Robert.

Nota-se nas suas palavras a nostalgia de uma "perda"... de uma "ausência" :-(

Se, de algum modo o puder ajudar...

Um abraço.

Trebor disse...

Amiga Mj

já me ajudou com o que de belo li no seu espaço de ternura e apoio ao próximo.
Uma resposta tão +pronta da sua parte até me deixa sem palavras.
Seu Pai decerto muito satisfeito está com o grande coração que lhe deixou de herança.

Um grande e amigo beijo, se me permite.

Teresa David disse...

Sente-se tristeza mas também uma doçura enorme nestes poemas sentidos que li de alto a baixo. Mas desejo-lhe sinceramente que apesar de todo o sofrimento que trespassa nas suas palavras, consiga ter dentro de si, um sol que lhe vá iluminando os dias.
Obrigada pela sua visita e simpáticas palavras.
Bjs
TD

PAH, nã sei! disse...

Boa tarde "amigo" Robert,

Obrigada pela visita lá na "loja" :) e, não tema em tratar-me por "amiga". Neste infindável meio virtual:), encontra-se empatia, sinceridade, e amizade... porque não?

Já encontrou uma bela amiga! A doce MJ!!!

Pode parecer exagero mas, por vezes a empatia é tal que notamos a ausência. Quando alguém, por algum motivo, "deixa de dar notícias" eis que se levantam os comentários em busca desse(a) ombro que já nos faz falta...

Já tive (e tenho) grande apoio, ajuda e carinho por parte de pessoas que nunca vi. Mas que já guardo no coração :)

Por isso, conte cá com a Pah (habitue-se ao meu humor meio tresmalhado e trsloucado) para lhe dar uns puxões: Sim???


Beijinho doce e não desista :)))

Paulo Silva disse...

Boa tarde meu caro Robert...
Vim aqui parar atrvéz do blog,da grande amiga Maria João.
E o que venho encontrar?
Doces e lindas palavras,poemas mágnificos.Neste mundo virtual encontran-se maravilhas.
Um abraço.
Paulo Silva.
http://cantpoeta.blogspot.com/

Helena Velho disse...

Robert
As almas gémeas existem.
As perdas compensam-se mas nunca nos compensam., não é??
Conte comigo para que as tais palavras que diz , tenho a certeza, sejam ouvidas. E diga-as sem medo e em alta voz!

Um beijo da Maria Velho

Anónimo disse...

Teresa

Que esse bonito Sol que tão ternamente me dedica, ilumine também os seus dias e horas algo mais cinzentos.
Grato pelos elogios aos poemas que apeenas são desabafos com alguma tentativa estética mas que não pretende ser Poesia.

Um beijinho.

Anónimo disse...

Amiga Pah

Que seria do Mundo e dos rebanhos sem as sacudidelas, piruetas e empurróes das ovelhas tresmalhadas, que animam as colegas mais macambúzias??

Naturalmente uma tristeza, sem Natal, Carnaval, Primavera ou PÁHSCOA !!

Um beijinho já mais animado deste tristonho ruminante...

:)

Anónimo disse...

Amigo Paulo

Por alto passei pelo seu recanto e já deu para ver algo dos seus dotes humanos e poéticos.

Ainda bem que nos estamos conhecendo graças a esta lindeza de menina que é a MJ.

Ela é sem dúvida - apesar do pouco que já vi lá naquela casa acolhedora - além de uma excepcional Amiga de quem a visita e conhece, uma catalizadora de amizades e bons encontros, como este com o Amigo Paulo.

Um forte abraço.

Anónimo disse...

Cara Maria

Será q as almas gémeas existirão mesmo?
Eu não diria gémeas - talvez usasse o termo "confluentes".

Como a confluència de dois rios num rio maior, o que não será o mesmo que um rio ser afluente de outro já existente.

Um exemplo de confluência de 2 rios de caudal semelhante dando origem a um terceiro, que, por sua vez será mais que a soma daa paecelas que o vieram a compôr, é, ao que recordo da Geografia, o caso do Chat-Al-Arab, derivado da confluência do Tigre e do Eufrates, os quais como se sabe, delimitavam a natiga Mesopotâmia. Precisamente o nome desta longínqua região no tempo e no espaço, derivou desse facto.

Quanto às palavras, em alta ou baixa voz, muitas vezes a sua audição pelos destinatários não depende da intensidade sonora, mas da sinceridade das mesmas e da proximidade afectiva com que sejam ditas.

Um beijo "confluente".

R.