
Procuro-te no resto do meu sonho
que ficou parado clandestino
quando com o teu olhar quase tristonho
me pediste que voltasse a ser menino
Ansiosamente procuro o que restou
dos brinquedos perdidos de uma infância
parti cedo demais e o que não sou
cabe na tua mão cheia de distância
4 comentários:
Robert
Ao procurar casos de famílias separadas ou perdidasq, encontrei este seu espaço.
Também perdi muito cedo uma jovem sobrinha, o que me marcou para sempre pois éramos como irmãs até pela pouca diferença de idades - 12 anos.
Um grande abraço e lembre-se
A VIDA CONTINUA!
Lena Pressler
(Meu pai era alemão. Creio pelo seu nome que pode não ser português, mas claro pode ser o seu nick.)
Cara Lena
Grato pelas suas ternas palavras de solidariedade.
Tentei atravès deste blog uma catarse da dolorosa recordação do afastamento mútuo, físico e espiritual, do meu único filho.
De facto não sou português, mas por motivos de ordem pessoal preferia não revelar a minha nacionalidade. Posso dizer-lhe no entanto que sou natural de um país próximo da Alemanha e q ando pelos 50 anos.
um abraço amigo,
Robert.
Robert
Lembrei-me de si, tb por se aproximar o Dia do Pai e por que me parece que seu seu Filho não poderá dar-lhe um beijo.
Eu não tenho filhos mas felizmente ainda posso dar um beijo a meu Pai.
De qq modo não podendo nem de longe ombrear com o beijo que mereceria e desejaria do seu Filho, aqui fica um terno beijo de solidariedade e amizade.
Ângela
Ângela
muito comovido com a sua ternura.
Suponho-a não sei porquê - eu sou muito intuitivo - que deve andar´por volta da idade do meu filho... entre os 30 e 40.
Só posso retribuir o seu beijinho como o faria a uma filha. Olhe que poucas pessoas se lembrariam de um gesto como o seu, minha querida.
Um óptimo dia na companhia de seu pai e restante família.
Eu ficarei entre os meus fantasmas e recordações... mas esteja descansada, tenho muitos interesses que em ocupam.
R.
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