O que é o tempo? Importa o calendário? Que é Abril?
É antes de mais um momento, fixação do tempo no calendário, duração de um dia longo e breve, horas de surpresa e encontro. Esse momento transformou-se em acto: Abril ficou a acção por excelência, a transmutação das coisas mais importantes. Algo se fez. Abril foi, efectivamente, uma sucessão. Um antes e um depois. Pressupõe uma contagem, portanto. De um, dois, três...até vinte e cinco. Este número me detém, nele se operou a revelação. Então a revelação não está só na palavra, está também no número. Que Abril é ponto, já o sei: nomeação do acto, mas que Abril é passagem, todo o Abril de antes e todo o Abril de depois mo demonstram e a história mo diz. Assim, ao dizer 25 de Abril, eu digo igualmente revolução. Mas o que é belo na metáfora é que as duas expressões, mutuamente significantes, contêm o que eu quero dizer. Abril, Abril, que para muito nos serves, já que muito nos és.
Magnífica essa sua reflexão, que me induz a seguinte:
O leit-motiv foi Abril, a (trans)mutação ou passagem de um nível a outro melhor, superior. Abril como metáfora da transfiguração, da transição, enfim, da REVOLUÇÃO. Abril como um ponto de inflexão... algo (um país) que descia, inverteu o processo e iniciou uma subida.
Só é pena que a subida tenha parado a meia encosta... se tanto!
7 comentários:
...por isso o melhor mesmo é aproveitá-los o melhor possível!
Beijinhos
:)
Olá,
passei para deixar um beijinho***
Trebor,
Para mim, o conceito de novo e de velho é extraordinariamente relativo.
À 20 anos atrás, achava velho alguém com a minha idade actual.
Hoje, acho relativamente novo. Tudo depende do que estivermos a falar.
Penso é que existem talvez idades certas para tudo e sabê-las detectar enquanto as atravessamos... é a sorte que no momento, não sabemos reconhecer.
Abraço.
O que é o tempo? Importa o calendário? Que é Abril?
É antes de mais um momento, fixação do tempo no calendário, duração de um dia longo e breve, horas de surpresa e encontro. Esse momento transformou-se em acto: Abril ficou a acção por excelência, a transmutação das coisas mais importantes. Algo se fez. Abril foi, efectivamente, uma sucessão. Um antes e um depois. Pressupõe uma contagem, portanto. De um, dois, três...até vinte e cinco. Este número me detém, nele se operou a revelação. Então a revelação não está só na palavra, está também no número.
Que Abril é ponto, já o sei: nomeação do acto, mas que Abril é passagem, todo o Abril de antes e todo o Abril de depois mo demonstram e a história mo diz. Assim, ao dizer 25 de Abril, eu digo igualmente revolução. Mas o que é belo na metáfora é que as duas expressões, mutuamente significantes, contêm o que eu quero dizer.
Abril, Abril, que para muito nos serves, já que muito nos és.
Não estudei...
Magnífica essa sua reflexão, que me induz a seguinte:
O leit-motiv foi Abril, a (trans)mutação ou passagem de um nível a outro melhor, superior.
Abril como metáfora da transfiguração, da transição, enfim, da REVOLUÇÃO.
Abril como um ponto de inflexão... algo (um país) que descia, inverteu o processo e iniciou uma subida.
Só é pena que a subida tenha parado a meia encosta... se tanto!
Ah, bem se vê q não estudou na UNI, amigo...
Saudações.
Francesca e Vero
Aproveitemos então esta Primavera, ainda que algo fugidia!
Beijinhos para ambas
:)
Caro Brain
"Penso é que existem talvez idades certas para tudo e sabê-las detectar enquanto as atravessamos... "
É a frase crucial do seu coment.
Quanto tempo e oportunidades, vivências, nós não perdemos a fazer essa detecção... e quando chegamos a alguma conclusão... o tempo fugiu.
Infelizmente não se pode viver duas vezes e cada idade para cada um de nós é sempre uma nov-idade... parece que as coisas foram feitas desta maneira.
Bem, tentemos o nosso melhor já que o Ideal é inatingível!
Um abraço.
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